Isabella Silveira PsicoClinic • 25 de setembro de 2025

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Por que não consigo largar o celular?

Por que não consigo largar o celular?

Você já percebeu que, mesmo sem precisar, acaba pegando o celular repetidas vezes ao longo do dia? Talvez você se surpreenda abrindo aplicativos automaticamente, como se fosse um reflexo. A pergunta que surge é inevitável: por que não consigo largar o celular?

Como começa essa dependência do celular?

O uso do celular geralmente começa de forma funcional: conversar com amigos, acessar redes sociais, acompanhar notícias. Aos poucos, porém, ele passa a ocupar um espaço cada vez maior, não apenas como ferramenta, mas como companhia constante.

A repetição cria um hábito: toda vez que sentimos tédio, ansiedade ou até solidão, o celular se torna o primeiro recurso. É nesse ponto que o uso deixa de ser neutro e começa a assumir uma função emocional.

Por que não consigo parar de mexer no celular?

O celular ativa mecanismos de recompensa no cérebro. Cada notificação, curtida ou mensagem funciona como um estímulo que dá uma sensação imediata de prazer. Com o tempo, essa dinâmica gera uma busca incessante por novidades, dificultando “largar o aparelho”.

Além disso, muitas vezes o celular serve como forma de fuga: quando é difícil lidar com o silêncio, com a espera ou até com sentimentos internos, a tela se torna uma distração confortável.

O que o vício em celular pode causar?

O uso excessivo pode trazer consequências como:

  • Dificuldade de concentração em tarefas simples;
  • Ansiedade quando o celular não está por perto;
  • Problemas de sono, especialmente quando usado à noite;
  • Relações prejudicadas pela falta de presença real;
  • Sensação de vazio quando não há estímulos digitais.

Esses sinais mostram que o celular não é apenas uma ferramenta, mas passou a ocupar um lugar central na vida psíquica.

Por que fico ansioso(a) sem o celular?

A ansiedade surge porque o celular se torna um objeto de segurança: estar sem ele desperta a sensação de estar desconectado do mundo, de perder algo importante ou até de ficar desamparado. Essa relação mostra que, muitas vezes, o celular não está apenas na mão, mas passou a ocupar um espaço emocional interno.

O que fazer para evitar esse excesso?

Alguns passos práticos podem ajudar a diminuir o uso compulsivo:

  • Estabelecer horários sem celular, como durante refeições ou antes de dormir;
  • Deixar notificações no silencioso;
  • Usar aplicativos de monitoramento de tempo de tela;
  • Criar espaços de desconexão intencional no dia a dia.

Porém, na maioria das vezes, essas medidas não são suficientes sozinhas. Isso porque a questão não está apenas no aparelho, mas no significado que ele assume para cada pessoa.

Como a terapia pode ajudar nesse processo?

O celular funciona como uma espécie de “atalho emocional”. A terapia ajuda a compreender o que está por trás desse uso excessivo: sentimentos evitados, ansiedades, medos ou necessidades não reconhecidas.

Quando esses aspectos internos encontram espaço para serem elaborados, o celular deixa de ser um refúgio obrigatório e passa a ocupar um lugar mais equilibrado. O processo terapêutico não consiste apenas em “diminuir tempo de tela”, mas em fortalecer o contato com a própria vida emocional.

Conclusão: por que a terapia é importante nesse contexto?

Se você se identifica com a pergunta “por que não consigo largar o celular?”, isso pode ser um sinal de que algo precisa de atenção. O celular não é o problema em si, mas sim o uso que fazemos dele e o que buscamos ao nos mantermos conectados o tempo todo.

A terapia oferece um espaço de acolhimento e reflexão para entender como essa relação se formou e o que ela revela sobre você. A partir desse caminho, é possível conquistar uma relação mais saudável com o celular e, principalmente, consigo mesmo.


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