Isabella Silveira PsicoClinic • 6 de setembro de 2025

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O que fazer quando sinto que só tomo decisões ruins?

O que fazer quando sinto que só tomo decisões ruins

Você já se pegou pensando: “Por que eu sempre escolho errado?” ou “Como é que eu consigo estragar minhas escolhas?” Essa sensação de tomar decisões ruins constantemente é mais comum do que parece e vai muito além de simples erros do dia a dia. Muitas vezes, ela reflete padrões emocionais profundos e inconscientes que moldam como percebemos o mundo, avaliamos situações e reagimos aos resultados.

Por que sentimos que só fazemos escolhas erradas

Quando parece que tudo que decidimos sai “errado”, há frequentemente uma origem emocional e comportamental para essa percepção. Entre os principais fatores estão:

  • Medos internalizados: experiências de rejeição, crítica ou abandono no passado podem gerar insegurança e medo de errar;
  • Autocrítica excessiva: a sensação de inadequação leva a se culpar por resultados fora do seu controle;
  • Pressão interna e externa: expectativas familiares, sociais ou do próprio “eu ideal” aumentam a ansiedade e dificultam decisões confiantes;
  • Padrões emocionais antigos: experiências da infância ou traumas não processados podem influenciar diretamente escolhas no presente;
  • Ciclo de autoproteção: repetir decisões consideradas “seguras” ou evitar escolhas importantes é uma forma de tentar se proteger do medo de errar, mesmo que isso gere frustração.

Pergunte-se: quantas vezes a percepção de erro foi mais sobre autocrítica ou medo do que sobre o resultado real da decisão?

O que causa o ciclo de escolhas ruins

A sensação de errar constantemente pode surgir de interações complexas entre fatores internos e externos. Alguns elementos que intensificam esse ciclo incluem:

  • Perfeccionismo: a exigência de resultados impecáveis aumenta o medo de falhar;
  • Dificuldade em lidar com incerteza: decisões se tornam ameaçadoras quando qualquer resultado inesperado é interpretado como “ruim”;
  • Comparações sociais: medir-se pelos padrões de outros cria dúvida e arrependimento;
  • Decisões desalinhadas com valores pessoais: quando escolhemos de acordo com o que “deveria ser” e não com nossas próprias necessidades, aumenta a sensação de erro;
  • Falta de autoconhecimento: sem refletir sobre suas emoções, desejos e limites, é fácil repetir escolhas que não trazem satisfação.

Você já percebeu se as suas decisões refletem quem você realmente é ou apenas tentam atender expectativas externas ou internas?

Como identificar padrões que levam às decisões equivocadas

Observar os padrões que repetem a sensação de erro é fundamental para romper o ciclo. Algumas estratégias de autopercepção incluem:

  • Avaliar se as decisões são feitas por medo, pressa ou pressão, e não por reflexão consciente;
  • Identificar se há repetição de erros semelhantes, mesmo sabendo que não funcionam;
  • Perceber a presença de pensamentos automáticos negativos, como “eu nunca acerto” ou “não posso confiar em mim”;
  • Refletir sobre como experiências passadas moldam suas escolhas atuais, especialmente na infância ou em relacionamentos significativos;
  • Observar se há tendência a procrastinar decisões importantes, evitando lidar com o medo de errar.

Pergunte-se: quantas escolhas “erradas” foram realmente erradas ou apenas percebidas assim por causa da autocrítica?

Como mudar a forma de tomar decisões

Transformar padrões de decisão exige consciência, prática e paciência. Algumas estratégias incluem:

  • Separar decisão e resultado: compreender que errar não define você;
  • Tomar decisões progressivas: começar por escolhas pequenas ajuda a ganhar confiança;
  • Reconhecer medos e inseguranças: entender o que paralisa permite agir com mais equilíbrio;
  • Desenvolver autocompaixão: aceitar que errar é humano possibilita novas experiências sem pânico;
  • Praticar análise consciente: avaliar riscos, benefícios e sentimentos antes de decidir ajuda a evitar padrões automáticos;
  • Revisitar valores pessoais: alinhar decisões ao que realmente importa, não apenas ao que é esperado.

Pergunte-se: qual decisão você poderia tomar hoje de forma mais consciente e segura, sem se deixar paralisar pelo medo?

Como a psicoterapia pode ajudar

A psicoterapia oferece um espaço seguro para compreender padrões emocionais e desenvolver habilidades de decisão. No acompanhamento, é possível:

  • Explorar medos, inseguranças e sentimentos que influenciam suas escolhas;
  • Reconhecer padrões repetitivos de autocrítica e autoproteção;
  • Aprender estratégias de enfrentamento para agir com segurança;
  • Fortalecer confiança e autonomia, reduzindo ansiedade e culpa;
  • Tomar decisões alinhadas aos seus valores, evitando arrependimentos desnecessários.

Mesmo escolhas aparentemente simples podem gerar grande impacto emocional quando constantemente percebidas como erradas. A terapia ajuda a recuperar clareza, autoconfiança e equilíbrio emocional, rompendo ciclos de insegurança.

Reflexão final: aprender com as escolhas

Errar é humano, mas sentir que só se erra pode gerar frustração e sensação de paralisia. Reconhecer os padrões emocionais que influenciam suas decisões é o primeiro passo para transformá-los.

Se você sente que suas escolhas não dão certo ou que não consegue confiar em si mesmo, a psicoterapia individual é um caminho para:

  • Entender suas emoções e padrões internos;
  • Romper ciclos de autocrítica e autoproteção;
  • Tomar decisões com mais confiança, consciência e alinhamento aos seus valores.


Agende sua sessão no botão abaixo, com ela você poderá descobrir como tomar decisões de forma mais equilibrada pode transformar sua vida, trazendo autonomia, clareza e segurança emocional.

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